segunda-feira, junho 12, 2006

Ghana sofre com a arbitragem desastre de Simon


Itália ganha, mas Simon deu aquela força.

Ghana se considera o “Brasil Africano” em termos de futebol. Jeito “moleque” de jogar, futebol corrido tido como vistoso, mas não contava com o “jeito” do arbitro brasileiro, Simon, de favorecer os ricos italianos em detrimento dos pobres africanos.

A Itália ganhou de dois a zero, mas foi favorecido também por dois pênaltis claros não marcados a favor de Ghana. Dois pênaltis de De Rossi em cima de Asamoah, um aos 27 e outro aos 33 minutos da etapa final, quando o placar ainda marcava 1 a 0 poderiam ter mudado a história do jogo. Mas Simon interpretou como jogada normal. Teria feito a mesma interpretação caso a Itália estivesse perdendo?

Segundo a FIFA, árbitros que forem avaliados como “ruins” e que possam ter “influenciado” o resultado de um jogo, poderão ser “desclassificados” e não mais apitar na Copa. Será que Simon terá essa avaliação?

Veja como avalia Simon, Odir Cunha autor do livro "Time dos Sonhos, história completa do Santos F.C.", a disposição em todas as livrarias.

“Vejam que solução magnífica encontrou o árbitro brasileiro escalado para a Copa da Alemanha, o gaúcho Carlos Eugênio Simon, no caso de uma cotovelada dada pelo jogador Thiago, do Fluminense, no santista Wellington Paulista. Ao ser perguntado pelo goleiro Fábio Costa porque não expulsou o jogador do time carioca, Simon respondeu que "nem saiu sangue". Temos de aplaudir de pé esta sábia decisão. Se no mundo de imagens, no mundo televisivo-colorido que vivemos, não há cor, não há sangue, onde está a agressão?

Torçamos, entretanto, para que na Copa, Simon não atue em nenhuma partida em que haja hemorragia interna ou traumatismo craniano, que podem provocar a morte sem que nenhuma gota de sangue seja vista. Nosso sapientíssimo apitador corre o risco de mandar o jogo seguir e deixar um time, ou melhor, um elenco, literalmente com um jogador a menos. E o campo de futebol passará a ser o único lugar do mundo onde assassinatos serão permitidos, desde que não deixem à mostra o precioso líquido que corre em nossas veias.”

Nenhum comentário: