No segundo domingo de janeiro, 14, começa o Campeonato Paraense e o nosso Papão caminha mais um ano para entrar em campo na base do improviso. Ano passado foi exatamente assim e este ano será exatamente igual. Muda apenas a direção do clube, mas os problemas são os mesmos.
O técnico Nad, o Nadão, nada tem por enquanto. Jogadores só do sub-20 e mesmo assim já perdeu quase três deles. O Rodrigo Felix que se escafedeu para os lados do Avai, o Evandro que vai acionar o Papão na Casa do Índio para receber seus R$ 5 mil multiplicado por milhões e o Silvio, meia perna, já está arrumando suas tralhas para tentar jogar seu pouco futebol em SC.
Balão, segundinho, vai reforçar o Camaleão com outro segundo tempo, o Jobson. Este anda beijando tudo que vê pela frente no Baenão. Será que vai beijar o Cacheado?
Zé Augusto a qualquer hora pode ficar maluco de vez e confundir a porta da Curuzu com a porta do outro lado da avenida. É o fim da picada!
Mas enquanto isso as moscas começam a atacar na Curuzu. Empresários espertos. Cada um traz lista quilométrica de pernas-de-pau, perebas, tranqueiras e paraplégicos para se candidatarem a futuros problemas no Papão. Todos, aliás, orientados por advogados e trambiqueiros para daqui a alguns meses darem o golpe de misericórdia.
Só pra lembrar a torcida o novo Papão não vai perseguir título algum nessa marcha ré que anda. Quando muito vai chegar a disputar a terceira divisão depois de passar pelos sufoco de ter contratado mais de 50 jogadores. Será que a novela é eterna?
Até quando?
fielbicolor
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